Sou dada a compras impulsivas, por paixão. São, na verdade, as minhas preferidas e imagino que isso revele muito sobre mim.
Hoje estava a sair do centro de análises, aliviada pelo resultado, feliz, e olho para a montra mesmo ao lado e vejo um baú/mala antiga maravilhoso, vermelho, lindo.
Imaginei-me a entrar na loja, metê-lo debaixo do braço, levá-lo para casa e enchê-lo de coisas (provavelmente as minhas lãs e tecidos e tralhas que andam espalhadas pela casa: os baús não devem guardar coisas aborrecidas e sem graça!).
Alguma coisa, no meu imaginário, associa baús a coisas boas.
(Uma amiga minha herdou uns baús muito antigos, lindos e recuperou-os. Adoro-os e imagino-os sempre cheios de coisas fantásticas. Nem quero saber o que ela pôs lá dentro, para os continuar a imaginar assim)
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Eu tenho um baú comprado pela minha bisavó, então grávida, para guardar as roupas de bebé da minha tia-avó. Originalmente era vermelho com desenhos, mas perdeu a cor e está com aparência de baú de piratas. Lá dentro passeiam agora algumas recordações de infância e juventude da minha mãe, que adoro espreitar desde pequena. Há noventa a cinco anos atrás, uma rapariga muito jovem, grávida do seu primeiro bebé, apaixonou-se por aquele baú, vermelho vivo e novinho em folha. é esse o principal tesouro que ele guarda. adoro-o!
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