Bem sei que é difícil fazer e fácil decidir. Mas decidir já é qualquer coisa: uma intenção de fazer. E eu decidi recentemente que não ia voltar a sentir-me triste por me sentir excluída, posta de parte, esquecida, à margem, fora do circuito. A pessoa não decide quem gosta de nós, verdade? Decide, e mesmo assim pouco, que é uma coisa visceral, de quem gosta e como gosta. E o gostar não deve exigir nada de volta, certo?
É agradecer o que se recebe, o que se tem, e gastar poucas energias com o que não se tem, com o que se gostava de ter.
E é uma sensação de leveza inexplicável. Não vale mesmo a pena andarmos sempre zangados e a reclamar com o mundo.
não sei o que entendes por estar à margem e fora do circuito. e tb não sei se concordo com esse raciocínio e com essa tua decisão. mas pronto, não me compete a mim concordar. bj!
ReplyDeleteSe é pelo que penso, não vale a pena, ficámos de fora porque estavamos fora do contexto inicial, acho que temos de compreender, sem nos sentirmos excluídas.
ReplyDeleteEu muito sinceramente e por ser tua amiga vou-te responder... Quando sentires isso não olhes apenas para ti excluída de alguma coisa... pensa quantas vezes foste tu que excluíste... e pensa... e ai vais perceber que se calhar não é nada... ou não é bem assim...
ReplyDeleteE isto digo eu que me sinto muita vezes excluída de muita coisa...
Ei, ei!
ReplyDeleteEu não costumo usar o meu blog para dar recadinhos. E acho que isso responde a tudo. :)
O sentirmo-nos ou não excluídos, tem a ver com a forma como sentimos e analisamos as situações, mais do que com as próprias situações.
E a mim interessa-me mais focar-me na minha reacção/atitude, que posso trabalhar, do que nas situações que são exteriores a mim próprias.
E não vou entrar em mais explicações, que não é para isso que escrevo um blog :)
Por palerma que possa parecer, foi apaziguador para mim ler este post. É isso mesmo, vou aprender a gastar ainda menos energia a pensar no "porquê" de quem deixou de querer estar.
ReplyDeleteObrigadinha, xana :-)
Tânia