"Um dia perguntei ao meu Tio Lancastre porque é que algumas mulheres, sendo tão poderosas, não saíam do mesmo registo, não evoluíam para um nível de sabedoria superior, mostravam-se capazes de tantas decisões difíceis e tão incapazes para resolver questões menores. O meu Tio Lancastre meteu-me no seu velho Bentley Continental e levou-me a um circo. O elefante estava cá fora, tinha uma pata amarrada por uma corda e a corda estava presa a uma pequena estaca. O meu Tio Lancastre perguntou-me se eu já alguma vez tinha questionado por que razão o elefante, forte e poderoso, não escapava, afinal não lhe devia ser difícil arrancar a estaca. E explicou-me que aquela estaca era a mesma desde o tempo em que o elefante era ainda jovem. Nessa altura o elefante tentara libertar-se mas não tivera força suficiente para arrancar a estaca. Com o tempo, o elefante tinha interiorizado que não era possível arrancar a estaca e hoje seria capaz de arrancar árvores, mas nem sequer tentava arrancar a pequena estaca.
Eu percebi à primeira o que o meu Tio Lancastre me estava a dizer."
Daqui.
19.1.11
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