28.10.10

Livros

Acabei de ler o Deus das Moscas este fds, ao lado da lareira, no Gerês.

Não foi fácil, tenho que admitir. Imaginar uma cabeça de porco a escorrer sangue, cheia de moscas, a gritar-nos os nossos medos, não é uma ideia agradável, e não importa se somos uma criança de 10 anos numa ilha deserta cheia de outras crianças assustadas, ou uma adulta de 33 anos, sozinha em casa, a ler um livro, à noite.

Mas agarrei-me à minha vontade de terminar o livro, de não desistir, e quando o acabei, por estes dias, num ambiente mais acolhedor e acompanhada, fiquei contente por o ter feito. Muito bem escrito e intenso. E muito real.

Pelo caminho li A rapariga das laranjas, de Jostein Gaarder, mas pareceu-me demasiado leve e piegas (não gosto quando me puxam pelo sentimento de forma declarada).

Comecei a ler O Roubo, de Peter Carey, que já arrecadou dois booker prize, mas ainda é cedo para dizer. O critério foi escolher um livro bem-disposto e isso parece-me que consegui!

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