31.7.09

Filho

Por muito bem que os homens me tratem (e não tenho efectivamente grande razão de queixa, pelo contrário) dificilmente algum poderá bater o meu filho, quando acorda. Não só se levanta com uma boa disposição invejável, como faz o sorriso de felicidade mais lindo do mundo ao me encontrar despenteada na cama, não se deixando nunca demover pelos meus protestos de sono interrompido. Ele é abraços, beijinhos, festas, rebolar em cima de mim, cabelos, baba, beijinhos, abraços, sempre a chamar-me numa voz melosa, e com o ar mais apaixonado do mundo.

É claro que qualquer dia entra na adolescência e me odeia. Mas ainda falta um bocadinho.

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