Estou a ficar obsessiva com o dinheiro. Ou com a falta dele. Tenho uma folha de excel com as despesas fixas do mês e as surpresas desagradáveis. Nesta segunda rubrica, este mês, já tenho o seguro da casa e sete meses de condomínio. E hoje é dia um.
No final desta semana, quando já tiverem saído a prestação da casa, o infantário e algumas das despesas fixas da casa, terá desaparecido bem mais de metade do meu salário e noventa por cento da minha tranquilidade.
Depois é um arrastar de agonias até chegar o fim do mês. Mas não deixo de acreditar que vou conseguir viver mais folgada. Ai vou.
Mais do que acreditares que vais ver mais folgada, é importante que aprendas a viver não folgada, para que a angústia se vá. Dois anos depois de aprender a viver assim, não sofro nem metade com as semanas que teimam em terminar tão vazias na carteira.
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